Saudades daqui, onde eu posso dizer tudo sem ter que ouvir nada.
Rascunhos de um humor inconstante
domingo, 15 de agosto de 2010 {3 comentários}
sábado, 2 de janeiro de 2010 {3 comentários}
Amanhã o blog faz um ano. Passou rápido e é claro que eu fui curiosa o bastante pra voltar a ler algumas das minhas primeiras postagens. Aliás, quando eu criei o blog, me imaginei fazendo isso depois de um ano!
Adorei relembrar algumas coisas, mas não gostei muito de outras. Fiquei feliz ao perceber que mudei muito, mas ao mesmo tempo, fiquei triste por quase ter parado de postar.
Quero agradecer aos leitores e comentadores fiéis desse vermelho e abandonado blog e quero pedir encarecidamente que, se algum desconhecido lê isso aqui, se manifeste!
Também quero dar um destaque especial para os blogs amigos.
Em primeiro lugar, o blog da Clara. O nome é uma graça: Vida no rascunho. Foi lendo o blog dela que eu tive vontade de criar o meu. É muito engraçado eu estar escrevendo isso porque ela não faz a menor idéia de quem eu sou e provavelmente não lê o meu blog (mas leiam o dela, é muito bom mesmo!). O blog dela tem um jeitinho de casa da melhor amiga.
Também tem o blog dos loucos da faculdade. O É vagabundagem, blog de quem fala muita bobagem sobre coisas não muito importantes, mas que é ridiculamente engraçado (não deixem de ouvir o áudio do post de despedida). Eles disseram que vão acabar com o blog, mas comentem lá pra encher o ego deles que eles voltam a postar ; )
Também tem meu querido Donatien, do Misantropia visual. Ele escreve muito bem, do jeito que eu gosto: sarcástico, irônico e sádico... rs. Ele deveria publicar um livro, o blog dele até ganhou um prêmio da Veja. Coisa fina!
E tem o Divagações e loucuras, que ainda tá com cheirinho de novo! Ele é do Vítor, que foi meu "padrinho veterano" quando entrei na faculdade. Apesar de novo, o blog dele está indo muito bem, obrigada!
Bem, é isso. Acho que amanhã vou escrever mais, só não sei sobre o quê!
...ah é, esse post tem muitos pontos de exclamação, mas é porque estou muito feliz hoje : )
domingo, 8 de novembro de 2009 {1 comentários}
Já estou quase concluindo o primeiro ano de jornalismo. Nem parece que no ano passado, nessa mesma época, eu estava toda enrolada com o pré-vestiba e com aquela insegurança toda... ô medão de não passar!
sábado, 17 de outubro de 2009 {3 comentários}
Porque eu escrevia aqui pra não contar pra ninguém, mas agora eu escrevo e as pessoas lêem o que eu não quero contar pra elas, então não escrevo mais!
sábado, 27 de junho de 2009 {2 comentários}
Na verdade eu estive aqui o tempo todo mas, pra variar, sem ânimo pra escrever. Caso alguém ainda leia esse blog (Sheila, isso foi pra você!) vou fazer um resumo de algumas coisas que aconteceram e que eu deixei de postar aqui:
sexta-feira, 1 de maio de 2009 {2 comentários}
Sempre que saio do supermercado, sacolas na mão, fico me perguntando se não teria esquecido nenhum item da lista de compras que, por preguiça de passar para o papel, guardei na cabeça mesmo.
Arrependo-me por ter vindo a pé. O peso das compras faz o percurso até minha casa parecer mais longo.
Decido passar pela praça. Grama limpa, canteiros bem cuidados, charmosos bancos de madeira. Ponho as compras de lado e fico a observar as pessoas. Tudo parece estar onde deveria estar. Tudo, menos o homem do outro lado da rua. Com roupas sujas, sentado sobre um colchão velho na calçada. Alheio ao que acontece à sua volta, como se não tivesse consciência do que ele é. Restos de comida a seu lado. Talvez sejam restos do seu jantar de ontem ou talvez sejam restos para o seu almoço de hoje. Também há uma latinha velha e enferrujada onde alguns passantes deixam uns trocados. Não encaram o homem.
O mais intrigante é que ele não parece triste nem preocupado. É inexpressivo, como se estivesse apenas esperando.
Penso no desconforto; vários dias sem banho, as mãos sujas, a barba enorme. E apesar de tudo isso, o homem parece sentir-se à vontade, deve ter se acostumado. Talvez ele seja um desses retirantes sem sorte. Esposa e filhos provavelmente o esperam em algum lugar, mas ele não se lembra mais da família nem da casa. Agora ele vive apenas para si mesmo.
Já é por volta de meio dia, não há mais sombra na calçada do homem. Ele permanece lá, pega do chão a vasilha com restos de comida. É seu almoço.
Almoço. Agora me lembro, vou fazer carne com legumes para o almoço. Esqueci de comprar as batatas. Volto ao supermercado com minhas sacolas pesadíssimas. As pessoas continuam passando, o homem sujo continua sentado na calçada.
domingo, 19 de abril de 2009 {2 comentários}
Isso de dizer que não pretendo me casar parece coisa de gente "metida a moderninha". Mas é verdade, não existe nada nesse mundo que me convença de que casamento é bom.
Começando pela cerimônia. Todo mundo, quando vai a um casamento, sabe que o vestido da noiva será branco, que ela vai passar por um tapete vermelho logo depois das damas de honra, pajens, padrinhos... todo mundo sabe qual música estará tocando quando ela entrar, todos conhecem o cronograma da cerimônia inteira... Nada de novo (lembrando que a pobre noiva leva meses pra organizar essa presepada toda). Ok, tem que ficar tudo muito bonito pra montar um álbum com as fotos e mostrar que a moça conseguiu, chegou lá!
Mas pra quê? Eu sempre me pergunto isso e não encontro resposta. Qual a finalidade do casamento?
Eu não acho que amar uma pessoa seja um motivo forte o bastante pra dividir uma vida inteira com ela, e muito menos pra prometer amá-la pra sempre. Eu não prometo!
Não imagino como um casal consegue sobreviver à rotina e à obrigação de aceitar diariamente os defeitos um do outro.
Também não entendo a necessidade de uma aliança de compromisso. Uma pessoa com aliança no dedo é tão livre quanto qualquer outra. Para mim, o que determina se ela será fiel ou não, é apenas a consciência. Ninguém tem o direito e nem o poder de obrigar o outro a ser fiel. Então, uma aliança de compromisso é inútil.
E pra finalizar esse post totalmente sem noção (pois o blog é meu e eu digo o que eu quiser!), a música que definitivamente traduz tudo isso:
P.S. Google responde: Casamento ou matrimônio/matrimónio é o vínculo estabelecido entre duas pessoas mediante o reconhecimento governamental, religioso ou social e que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade, cuja representação arquetípica são as relações sexuais. As pessoas casam-se por várias razões, mas normalmente o fazem para dar visibilidade à sua relação afetiva, para buscar estabilidade econômica e social, para formar família, procriar e educar sua prole e legitimar o relacionamento sexual.