Já estou quase concluindo o primeiro ano de jornalismo. Nem parece que no ano passado, nessa mesma época, eu estava toda enrolada com o pré-vestiba e com aquela insegurança toda... ô medão de não passar!
Rascunhos de um humor inconstante
domingo, 8 de novembro de 2009 {1 comentários}
Já estou quase concluindo o primeiro ano de jornalismo. Nem parece que no ano passado, nessa mesma época, eu estava toda enrolada com o pré-vestiba e com aquela insegurança toda... ô medão de não passar!
sábado, 17 de outubro de 2009 {3 comentários}
Porque eu escrevia aqui pra não contar pra ninguém, mas agora eu escrevo e as pessoas lêem o que eu não quero contar pra elas, então não escrevo mais!
sábado, 27 de junho de 2009 {2 comentários}
Na verdade eu estive aqui o tempo todo mas, pra variar, sem ânimo pra escrever. Caso alguém ainda leia esse blog (Sheila, isso foi pra você!) vou fazer um resumo de algumas coisas que aconteceram e que eu deixei de postar aqui:
sexta-feira, 1 de maio de 2009 {2 comentários}
Sempre que saio do supermercado, sacolas na mão, fico me perguntando se não teria esquecido nenhum item da lista de compras que, por preguiça de passar para o papel, guardei na cabeça mesmo.
Arrependo-me por ter vindo a pé. O peso das compras faz o percurso até minha casa parecer mais longo.
Decido passar pela praça. Grama limpa, canteiros bem cuidados, charmosos bancos de madeira. Ponho as compras de lado e fico a observar as pessoas. Tudo parece estar onde deveria estar. Tudo, menos o homem do outro lado da rua. Com roupas sujas, sentado sobre um colchão velho na calçada. Alheio ao que acontece à sua volta, como se não tivesse consciência do que ele é. Restos de comida a seu lado. Talvez sejam restos do seu jantar de ontem ou talvez sejam restos para o seu almoço de hoje. Também há uma latinha velha e enferrujada onde alguns passantes deixam uns trocados. Não encaram o homem.
O mais intrigante é que ele não parece triste nem preocupado. É inexpressivo, como se estivesse apenas esperando.
Penso no desconforto; vários dias sem banho, as mãos sujas, a barba enorme. E apesar de tudo isso, o homem parece sentir-se à vontade, deve ter se acostumado. Talvez ele seja um desses retirantes sem sorte. Esposa e filhos provavelmente o esperam em algum lugar, mas ele não se lembra mais da família nem da casa. Agora ele vive apenas para si mesmo.
Já é por volta de meio dia, não há mais sombra na calçada do homem. Ele permanece lá, pega do chão a vasilha com restos de comida. É seu almoço.
Almoço. Agora me lembro, vou fazer carne com legumes para o almoço. Esqueci de comprar as batatas. Volto ao supermercado com minhas sacolas pesadíssimas. As pessoas continuam passando, o homem sujo continua sentado na calçada.
domingo, 19 de abril de 2009 {2 comentários}
Isso de dizer que não pretendo me casar parece coisa de gente "metida a moderninha". Mas é verdade, não existe nada nesse mundo que me convença de que casamento é bom.
Começando pela cerimônia. Todo mundo, quando vai a um casamento, sabe que o vestido da noiva será branco, que ela vai passar por um tapete vermelho logo depois das damas de honra, pajens, padrinhos... todo mundo sabe qual música estará tocando quando ela entrar, todos conhecem o cronograma da cerimônia inteira... Nada de novo (lembrando que a pobre noiva leva meses pra organizar essa presepada toda). Ok, tem que ficar tudo muito bonito pra montar um álbum com as fotos e mostrar que a moça conseguiu, chegou lá!
Mas pra quê? Eu sempre me pergunto isso e não encontro resposta. Qual a finalidade do casamento?
Eu não acho que amar uma pessoa seja um motivo forte o bastante pra dividir uma vida inteira com ela, e muito menos pra prometer amá-la pra sempre. Eu não prometo!
Não imagino como um casal consegue sobreviver à rotina e à obrigação de aceitar diariamente os defeitos um do outro.
Também não entendo a necessidade de uma aliança de compromisso. Uma pessoa com aliança no dedo é tão livre quanto qualquer outra. Para mim, o que determina se ela será fiel ou não, é apenas a consciência. Ninguém tem o direito e nem o poder de obrigar o outro a ser fiel. Então, uma aliança de compromisso é inútil.
E pra finalizar esse post totalmente sem noção (pois o blog é meu e eu digo o que eu quiser!), a música que definitivamente traduz tudo isso:
P.S. Google responde: Casamento ou matrimônio/matrimónio é o vínculo estabelecido entre duas pessoas mediante o reconhecimento governamental, religioso ou social e que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade, cuja representação arquetípica são as relações sexuais. As pessoas casam-se por várias razões, mas normalmente o fazem para dar visibilidade à sua relação afetiva, para buscar estabilidade econômica e social, para formar família, procriar e educar sua prole e legitimar o relacionamento sexual.
sexta-feira, 10 de abril de 2009 {3 comentários}
domingo, 22 de março de 2009 {6 comentários}
Uma professora da faculdade propôs que escrevêssemos, em três parágrafos, nossos próprios finais para alguns contos escritos por autores famosos. Eu fiquei com os dois primeiros parágrafos de um conto do Dostoiévski. Nunca tinha lido Dostoiévski antes, mas me interessei pelos dois parágrafos e resolvi aceitar o desafio.
Os parágrafos em negrito são dele e o restante é meu:
O Subsolo
Eu sou um homem doente... Sou um homem malvado. Sou um homem desagradável. Creio que tenho uma doença do fígado. Aliás, não compreendo absolutamente nada da minha moléstia e não sei mesmo exatamente onde está o mal.
Não me cuido, nunca me cuidei, se bem que estime os médicos e a medicina. Demais, sou extremamente supersticioso, o bastante, em todo o caso, para respeitar a medicina (sou bastante instruído: poderia então não ser supersticioso, mas sou). Não! Se não me trato, é pura maldade de minha parte. Não sabereis certamente compreender. Pois bem! Eu compreendo. Não podereis evidentemente explicar-vos em que errei, agindo assim tão malvadamente: sei muito bem que não são os médicos que eu incomodo, recusando-me a tratar-me. Não engano senão a mim mesmo; reconheço-o melhor que ninguém. Entretanto, é mesmo por malvadez que não me trato. Sofro do fígado! Tanto melhor! E tanto melhor ainda se o mal piora.
Penso que sofro também de outras moléstias, mas tem sido difícil para mim detectá-las. Tanto faz! Já estou aqui há alguns dias. Perdi a conta, mas sei que é tempo bastante para que meus pulmões e intestinos tenham me abandonado. Essas roupas de algodão que me deixaram são bem confortáveis. Mas os que estão aqui há mais tempo, disseram que as roupas de algodão se vão mais rápido, o que significa que, em breve, nem minhas roupas terei mais.
O fígado permanece. Posso senti-lo. Ele, que me colocou aqui, será o último a me abandonar. É um fígado doente, porém leal. Ao contrário do resto do corpo, que já está enrugado e amarelo. Mas sou um homem paciente e sei que logo, tudo isso estará acabado. E será bom, pois não terei mais problemas com enfermidades.
Por enquanto, apenas espero e observo, enquanto minha carne serve de banquete. Menos o fígado doente. Está intacto. Penso que isso acontece para que eu tenha tempo de me arrepender pelo fato de não tê-lo tratado. Mas não! Não sou homem de me arrepender. Nem preciso... nem se precisasse! Talvez ninguém entenda esse meu pensamento também. Mas vão entender assim que seus corpos sadios sucumbam a uma hepatite, ou cólera, ou câncer, ou acidente grave... assim que seus corpos, antes sadios, também venham parar aqui no subsolo.
Murphy resolveu me atacar essa semana.
Perdi todas as fotos que estavam na câmera, inclusive as fotos do Bob. É uma pena vocês não poderem vê-lo. E também não terei as fotos como recordação.
Fica só a lembrança mesmo...
domingo, 15 de março de 2009 {3 comentários}
Quem me conhece há um certo tempo, sabe que eu odeio cachorros. Odeio o cheiro deles, odeio a cara de pidão que fazem quando estou comendo, odeio o barulho que fazem quando estão com fome e odeio principalmente o fato de eles parecerem tão "espertinhos", mas não conseguirem aprender a fazer suas necessidades no local certo.
Mas hoje, apareceu o Bob. Ele é o cachorro da tia de uma amiga minha. Ela viajou e deixou o Bob com essa minha amiga que, por sua vez, deixou ele aqui em casa.
Foi amor à primeira vista!
Ele tem só um mês de vida, mas é tão lindo, tão fofo, branquinho e peludinho... Não sei como, mas nem me importei com o fato de ele ter feito xixi embaixo da minha cama. E o pior, eu corri pela casa toda brincando com ele!
Minha mãe não acreditou, fica repetindo o tempo todo: Mas você odeia cachorros?!
Nem eu acredito, mas o Bob tem alguma coisa diferente dos outros cachorros. Apesar de fazer xixi pela casa toda, ele parece ser legal. Dorme bastante, assim como eu. Aliás, ele dormindo é lindo também...
Estou temporariamente sem câmera, por isso, não vou postar uma foto dele agora. Mas amanhã eu publico a carinha do meu Bob lindo.
E é amanhã que ele vai embora. Uma pena, dificilmente eu vou gostar de outro cachorro nessa vida.
Ainda bem que tenho o Lenine, meu peixe, mas isso é uma outra história.
Bob fez xixi no tapete da minha mãe enquanto eu redigia o post!
sábado, 14 de março de 2009 {5 comentários}
Esse é o novo nome do Blog. Não sei se é definitivo. Acho que nenhum outro nome vai me agradar tanto quanto o antigo. Eu já havia pensado em dois outros nomes antes desse, mas infelizmente já haviam blogs com aqueles nomes, e o pior: os dois eram blogs abandonados. Nem é tão difícil deletar um blog que não vai mais ser usado.
Caso algum leitor (provavelmente homem) não tenha entendido o novo nome, Renda é um esmalte super popular da Risqué, conhecido como "esmalte de mocinha". Isso porque ele é clarinho e bem básico.
Eu SÓ usava ele há um tempo atrás, nos tempos de adolescente tímida a ponto de não pintar as unhas com cores "cheguei" pra não chamar atenção.
Jé o Rebu é outro esmalte da Risqué, também super popular, mas, ao contrário do Renda, é bem mais "esmalte de mulher".
É um vermelho lindo. Sempre que rola aquela dúvida sobre qual vermelho usar, a gente acaba caindo no Rebu, que costuma ser combinado com o café. Quem nunca usou a famosa misturinha Café com Rebu?
Eu já. Aliás, tenho usado mais do que o Renda!
PS A foto das unhas com Rebu é do blog: http://utilidadefeminina.blogspot.com
PS 2 Eu tive que mudar o nome porque já existe outro blog chamado Pseudo Coisa.
domingo, 8 de março de 2009 {4 comentários}
Domingo a tarde, nada pra fazer, me aparece um site desses. Claro que eu não pensei duas vezes antes de montar meu vídeo!
O Make Me Super é um site da Kodak, totalmente inútil, mas muito divertido! É só escolher uma foto pra fazer a montagem e o site te transforma em um super herói fantástico e hilário. Aí é só conferir o vídeo, baixar o poster e até comprar produtos como canecas e camisetas com a sua foto, ou do seu "Eu herói"...rs
Segue o link do meu vídeo:
http://www.makemesuper.com/r.php?i=4_a2653-114454-f-Marisa
Dessa vez eu consegui transformar em link, mas estava dando erro ao clicar, então copie e cole!
quarta-feira, 4 de março de 2009 {3 comentários}
Hoje tomei coragem e saí no sol de 963589 graus de Goiânia pra comprar material básico pro início das aulas na faculdade. Claro que a prioridade era o caderno (ou fichário, eu não tinha decidido ainda). Eu já vinha pensando sobre isso havia um bom tempo. Não sei porque coloquei na cabeça que ir pra faculdade significa demonstrar maturidade,então, nada de caderno da Capricho!
Acabei indo ao grande templo das tentações: Lojas Americanas. Pra que, gente? Lá, como sempre, estavam todas as novidades em material escolar da Capricho, Pucca, Hello Kitty e algumas marcas moderninhas, coloridas e baratas (minhas favoritas!).
Como tenho preguiça de caderno, escolhi fichário mesmo. Havia alguns fichários com capa preta lá... todos totalmente sem graça. Enquanto isso, os fichários coloridinhos e fashion me chamando. Não resisti, comprei um lindíssimo de joaninha, preto com bolinhas brancas! Lindo, lindo!
Não me arrependo, afinal de contas, esse fichário é muito mais a minha cara do que aqueles fichários pretos. Cheguei à conclusão de que, mais importante do que demonstrar maturidade, é ser eu mesma. E que ser eu mesma, de certa forma, é uma demonstração de maturidade.
Ah, e não é da Capricho!
segunda-feira, 2 de março de 2009 {2 comentários}
Sabe aquela vontade incontrolável de dançar? ...rs
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009 {3 comentários}
Descobri que uma menina de MG tem um blog com o mesmo nome que o meu, por isso, vou mudar o nome dele. A questão é: Que nome, agora?
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009 {1 comentários}
Minha mãe dá um pulo no sofá toda vez que começa a abertura de Caminho das Índias. E não é por menos, aposto que muita gente já foi arrancado do bom e velho cochilo no sofá durante a novela das oito, enquanto ouvia a voz chorosa da Juliana Paes e, de repente, aparece a indiana louca gritando. E parece que a "indiana louca" na verdade é um cara, Sukhwinder Singh ( uma bala 7Belo pra quem conseguir pronuciar isso). E como se já não bastasse o susto pós início da abertura, o cidadão acorda e dá de cara com aquele show de imagens psicodélicas... quem estiver em um sono mais profundo, é até capaz de pensar que morreu dormindo e está a caminho do inferno.
Raaa, minhas comunidades estão de volta. Nada que um desabafo no blog não resolva!
Parece que terei um dia produtivo hoje.
Acordei hoje e vim direto pro Pc, como sempre. Mais diretamente, para o orkut.
Dizer bom dia e tal ao pessoal das comunidades já se tornou um hábito pra mim, principalmente naquelas em que posto todos os dias.
O fato é que, ao abrir meu perfil, me deparei com ZERO COMUNIDADES. Sim, minhas comunidades sumiram de repente para algum buraco negro internético [ q?] E pra piorar a situação, não consigo adicioná-las novamente... o orkut e suas mensagens de Nosso servidor se comportou de forma inesperada. O servidor não se comporta direito e eu que me ferro?
Agora não tenho nada pra fazer, o dia todo sem a melhor utilidade do orkut! Será um longo dia.
E espero que, até amanhã, esse servidor resolva se comportar direitinho e devolva minhas comunidades.
*Imagem "roubada" do legauss.blogspot.com
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009 {0 comentários}
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009 {0 comentários}
Nada melhor pra encerrar o carnaval do que passar o dia vendo filmes, e não quaisquer filmes, os filmes do momento: Slamdog Millionaire e Milk... Baixei os dois na semana passada e só agora tive tempo de ver. Depois do Oscar, a ansiedade pra ver Slamdog era bem maior, por isso decidi começar por ele.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009 {0 comentários}
- Ó o isprei de cabelo pa passá o carnaval com o cabelo colorido,
é dérreal o isprei e cincu real a pintada!
- Ô menina da batata frita, vc vai descer agora?
Então, sinto muito, mas as batata vai ficá!
*Texto narrado por minha irmã, que eu não sou boba e fui de carro... hehe!
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009 {0 comentários}
Acabei de ligar lá no meu antigo emprego e descobri que colocaram um tal de Damião no meu lugar.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009 {0 comentários}
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009 {1 comentários}
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009 {0 comentários}
Não, eu não abandonei o blog, é que realmente não tenho sentido vontade de escrever nada. Na verdade, acho que estou numa fase "não tô a fim de nada".
Talvez seja pelo tédio que tomou conta de mim desde que perdi o emprego (nem postei sobre isso aqui u.u). O clima de ano novo nem durou muito porque ainda estamos fechando o ano letivo de 2008 no colégio, então, ainda parece que é dezembro de 2008.
O Hernane sugeriu que eu escrevesse sobre a ansiedade da espera pelo resultado do vestibular, mas eu não me animo. Não estou tão ansiosa assim. A Ufg já divulgou as notas e eu confesso que fiquei bastante decepcionada com as minhas, mas ainda acho que tenho chances de passar. No mais, nada de mais =/
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009 {0 comentários}
Nada como o gostinho de encontrar AQUELE casaco perfeito e único entre blusas, bolsas e sapatos bizarros e cheirando a naftalina. Depois de horas desbravando araras super lotadas com roupas de todos os modelos e idades. Nada como sair de um brechó se sentindo a pessoa mais retrô do mundo! Tão “fashion”!
Sem falar no momento único que é chegar em casa exclamando aos quatro ventos que comprou um modelo exclusivíssimo por apenas R$10,00...
kkkkkkkkkkkkkk
domingo, 18 de janeiro de 2009 {0 comentários}
Quero uma casa com uma grande piscina retangular
nos fundos. Piscina com fundo verde, um verde que
se mescle com o reflexo das árvores enormes que
estarão ao redor.Quero que o ambiente que
acolherá minha piscina seja úmido e sombrio, não
aquele sombrio medonho, mas um sombrio gostoso de
um friozinho que convide a usar meias e casaco.
Não vou nadar na piscina, talvez até um dia eu
faça isso, mas não penso em fazê-lo agora. Não é
o que quero.Quero um sofá confortável à beira da
piscina. Quero acordar após uma noite chuvosa,
usando minhas meias quentinhas, vestir meu casaco
sobre o pijama e me deitar em meu sofá seco e
aconchegante à sombra agradável, sentindo o ar
úmido que que estará pairando em volta dela.
Talvez eu feche os olhos e percorra com
a mão esquerda a superfície da água. Vou me
espreguiçar antes de deitar no sofá. E não, eu
não vou ler nele. Não quero ler, nem pensar em
nada. Vou ouvir música quando estiver em meu sofá
à beira da piscina. Vou ouvir The Past Recedes de
John Frusciante. Porque ele está cantando ela
para mim agora, deitado em sua espreguiçadeira à
beira da piscina na sombra verde.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009 {0 comentários}
Quando apagavam as luzes da casa, todos já sabiam o que estava por vir. Não dormiam, apenas esperavam que acontecesse para, só então descansarem tranqüilos no que restasse de noite. A irmã vivia atormentada por ter que dormir no mesmo quarto em que acontecia tudo aquilo, tantos anos e ainda não se acostumara. Mesmo com medo, aceitava que apagassem a luz do quarto, pois sabia que assim a outra dormiria mais facilmente, e, quanto mais rápido dormisse, mais rápido aquilo aconteceria e todos poderiam dormir em paz.
Acontecia sempre depois da meia-noite. Quando um ou outro morador da casa começava a acreditar que teriam uma das raras noites tranqüilas, surgiam os primeiros gritos rasgando o silêncio mórbido das madrugadas na casa, agora tomada pelo terror. O primeiro grito era sempre o mais alto, mais agudo e angustiante. Como se trouxesse consigo todos os monstros que habitavam dentro dela. A avó dizia que a menina, mais parecia que gritava toda a raiva do mundo. O fato é que a menina gritava e se contorcia com os olhinhos fechados, e expressão de angústia. E depois do primeiro grito, sempre vinham outros, uns traziam medo, outros apenas expressavam um desespero que quase tomava conta daqueles que ouviam.
Às vezes ela gritava por socorro, gritava com medo, pedindo que parasse. Na primeira noite, a mãe pensou que a menina estivesse tendo algum pesadelo, pois ela gritava enquanto, aparentemente, dormia. Mas depois aquilo começou a acontecer com mais freqüência e, com o tempo, a família foi se “adaptando”. Só a mãe não conseguia se conter em desespero. Sempre que sentia aquele primeiro grito como uma fina navalha perfurando-lhe o útero, corria para o quarto da filha mesmo sabendo que não poderia fazer nada por ela. Os poucos conhecidos pra quem a família tinha coragem de contar sobre o caso da filha, diziam que não é bom acordar pessoas quando estão tendo pesadelos. A mãe sabia que não era pesadelo o que a menina tinha, mas achou por bem não interferir, sentia que, em algum lugar, os gritos da filha faziam sentido. Sentava-se entre as camas das duas meninas e esperava. De repente, o silêncio voltava. Agora sim ela tinha certeza de que a filha dormia em paz, seus monstros foram embora, pelo menos por aquela noite...
*"terror noturno"ou "Pavor Nocturnus" e é um severo distúrbio do sono, consistindo de ataques de terror agudo emergindo do sono profundo sem sonhos. É acompanhado por violentos movimentos corporais, agitação extrema, gritos, gemidos, falta de ar, suor, confusão, e em alguns casos, fuga da cama ou do quarto, comportamento destrutivo e agressão dirigida a objetos ou contra eles mesmos ou outras pessoas. Feridas, fraturas e lesões podem ocrrer em consequência.
http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2003/g3/terror.html
terça-feira, 13 de janeiro de 2009 {0 comentários}
Porque eu pensei que seria bom, você fez com que fosse ruim
Porque eu gostei do seu jeito, você se fez estranhamente odiável
Porque eu realmente confiei, você soltou minha mão
Porque eu me mantive na defensiva e estava certa
Porque você apagou a luz
Eu tenho todos os motivos pra praguejar contra você,
mas realmente espero que esteja tudo bem
E eu sempre esqueço
Porque parece perfeição, sei que não é, mas parece...
sábado, 10 de janeiro de 2009 {0 comentários}
Pensei em postar sobre um reencontro que tive hoje com uma pessoa que eu não via há muito tempo, e sobre o clima estranho que ficou entre nós, por sermos pessoas extremamente fechadas, caladas... (foi bem estranho)
Queria colocar uma imagem no início do Post, fui no google e escrevi lá "pessoas caladas" (tosco!).
Notei que, em baixo de cada imagem, vinha um fragmento do texto ao qual elas faziam referência... Bocó que sou, em pouco tempo parei de prestar atenção às imagens para ficar lendo os pedacinhos de frase. Num surto de "bocozice", resolvi juntar tudo da forma mais organizada possível e deu nisso aqui:
domingo, 4 de janeiro de 2009 {2 comentários}
Ok, blog feito. Agora só falta escrever. E como sempre, só de pensar em começar a escrever parei de pensar imediatamente...
Assim, em clima de início de ano, vou tentar fazer uma retrospectiva do meu 2008 (O ano em que comi o pão que o diabo amassou)
2008 deveria ser o meu último ano de colégio, mas justamente nesse ano meus professores decidiram fazer uma greve que, de início, achei Mara porque ela veio logo após as férias, assim, depois das férias continuamos de férias! A greve também veio a calhar, pois ela aconteceu no mesmo período em que eu comecei a fazer cursinho. Não precisando ir ao colégio, eu estava apenas fazendo cursinho e trabalhando.
Como tudo que é "bom" dura pouco, a greve acabou em meados de setembro. Então, comecei a rotina de colegio, trabalho e cursinho. Nove ônibus por dia. Cinco horas e meia de sono por noite. Sem contar que eu ia ao cursinho de domingo a domingo. Praticamente troquei minha cama por bancos de ônibus. Tudo isso durou cinco meses, até que finalmente prestei o vestibular pra jornalismo na UFG. Estou aguardando o resultado!
Agora, por causa da greve, só vamos concluir o ano letivo em fevereiro de 2009, ou seja, pode ser que eu passe no vestibular e continue cursando o ensino médio...
Porém, esse ano também trouxe muitas coisas boas. Principalmente com o cursinho, conheci muita gente legal, aprendi mais coisas nos últimos cinco meses do que em todos os outros anos. Agora estou aprendendo a viver para mim e deixar os outros um pouco de lado.
Para 2009:
Vou fazer 18 anos e poderei tirar carteira de motorista, mas agora ela vai ficar mais cara, justamente quando meu contrato de trabalho vai acabar (irônico?). Se pá, vou pra faculdade. Como a faculdade fica a duas horas da minha casa, terei uma boa desculpa pra me mudar e ir morar sozinha (assim que arranjar um novo emprego)...
sábado, 3 de janeiro de 2009 {0 comentários}
Depois de levar várias surras do PC, depois de vários "abortos", enfim terminei de criar o bendito blog!